Dose equivalents for second-generation antipsychotic drugs: The classical mean dose method.

CONTEXTO: O conceito de equivalência de dose é importante para muitas finalidades. A abordagem clássica publicada por Davis em 1974 posteriormente dominou livros didáticos por várias décadas. Baseou-se no pressuposto de que as doses médias encontradas em ensaios de dose flexível refletem a média da dose ideal que pode ser usada para o cálculo da equivalência de dose. Nós somos os primeiros a aplicar o método para antipsicóticos de segunda geração. MÉTODOS: Procuramos ensaios randomizados, em dupla ocultação, de dose flexível em pacientes agudamente doentes com esquizofrenia que examinaram 13 antipsicóticos orais de segunda geração, haloperidol e clorpromazina (última pesquisa em junho de 2014). Calculamos as doses médias de cada fármaco ponderado pelo tamanho da amostra e dividi-los pela dose média ponderada de olanzapina para obter equivalentes de olanzapina. RESULTADOS: Foram incluídos 75 estudos com 16 555 participantes. As doses equivalentes a 1 mg / d de olanzapina foram: amisulprida 38,3 mg / d, aripiprazole 1,4 mg / d, asenapina 0,9 mg / d, clorpromazina 38,9 mg / d, clozapina 30,6 mg / d, haloperidol 0,7 mg / d, quetiapina 32,3 mg / D, risperidona 0,4 mg / d, serindol 1,1 mg / d, ziprasidona 7,9 mg / d, zotepina 13,2 mg / d. Para a iloperidona, lurasidona e paliperidona, não havia dados disponíveis. CONCLUSÕES: O método da dose média clássica não é dependente da disponibilidade limitada de dados de dose fixa na extremidade inferior da faixa de dose efetiva, que é a principal limitação de "métodos de dose efetiva mínima" e "métodos de curva dose-resposta". Em contraste, as doses médias encontradas pela abordagem atual podem depender, em parte, das doses escolhidas para os ensaios originais. Conclusões finais sobre equivalência de dose de antipsicóticos precisarão ser baseadas em uma revisão de vários métodos. (PsycINFO Database Record (c) 2016 APA, todos os direitos reservados)