La práctica de ejercicio acuático para la fibromialgia.

Categoría Revisión sistemática
RevistaCochrane Database of Systematic Reviews
Año 2014

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INTRODUÇÃO:

Treinamento físico é comumente recomendado para indivíduos com fibromialgia. Esta revisão avaliou os efeitos em grupos supervisionados em programa de treinamento aquático (treinados por um instrutor). Nós definimos treinamento aquático como exercitar-se na piscina de profundidade ao nível da cintura, do peito ou do ombro. Esta revisão é parte da atualização de ‘’Exercício no tratamento da síndrome fibromiálgica’’ primeira revisão publicada em 2002, e posteriormente atualizada em 2007.

OBJETIVOS:

O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar os benefícios e malefícios do treinamento físico aquático em adultos com fibromialgia.

MÉTODOS DE BUSCA:

Nós buscamos na Cochrane Library 2013, fascículo 2 (Base de dados da (Cochrane Database of Systematic Reviews, Base de dados Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Health Technology Assessment Database, NHS Economic Evaluation Database), MEDLINE, EMBASE, CINAHL, PEDro, Dissertation Abstracts, WHO international Clinical Trials Registry Platform, e AMED, bem como outras fontes (i.e., lista de referência dos principais jornais, artigos identificados, metanálises e revisões de todo tipo de tratamento de fibromialgia) desde o inicio de outubro de 2013. . Utilizando os métodos Cochrane, nós selecionamos citações, resumos e artigos completos. Na sequência, identificamos estudos de treinamento físico aquático.

CRITÉRIO DE SELEÇÃO:

O critério de inclusão foi: a) publicação completa de ensaios clínicos randomizados (ECR) em adultos diagnosticados com fibromialgia baseado em critérios publicados e b) entre grupos de dados de intervenção aquática e controle ou outra intervenção. Excluímos estudos que o exercício aquático foi menos de 50% de toda a intervenção.

COLETA DOS DADOS E ANÁLISES:

Avaliamos independentemente o risco de viés e extraímos os dados (24 abandonos), dos quais sete resultados designados como principais: função multidimensional, função física auto relatada, dor, rigidez, força muscular, função cardiorrespiratória submáxima, taxas de retirada e efeitos colaterais. . Resolvemos discordância por meio da discussão. Avaliamos intervenções utilizando diferenças de médias (MD) ou diferença de média padronizada (DMP) e 95% de intervalo de confiança (95% IC). Em que dois ou mais estudos forneceram dados para um resultado, realizamos metanálise. Além disso, definimos e utilizamos um limiar de 15% para o cálculo de diferenças clinicas relevantes.

PRINCIPAIS RESULTADOS:

Incluímos 16 treinamentos físicos aquáticos (N=881, 866 mulheres e 15 homens). Nove estudos compararam exercício aquático ao controle, cinco estudos compararam exercício aquático ao terrestre e dois compararam exercício aquático a um diferente programa de exercício aquático.Avaliamos o risco de viés relacionado à geração de sequência aleatória (viés de seleção), resultados incompletos (viés de atrito), relatório seletivo (viés de relatório), cegando os avaliadores de resultados (viés de detecção), e outros vieses em menor grau. Nós escolhemos cegamente os participantes e os instrutores (viés de seleção e desempenho) e ocultamos a alocação (viés de seleção) como de baixo risco e pouco evidente. A avaliação das evidencias mostrou limitação relacionada à imprecisão, elevada heterogeneidade estatística e grande intervalo de confiança. Aquático versus controle Encontramos melhora estatisticamente significante (Pvalue < 0,05) em todos os resultados principais. Baseados em uma escala de 100 pontos, função multidimensional melhorou em seis unidades (DM -5,97 ; 95% CI – 9,06 para -2,88; número necessário para tratar (NNT) 5; 95% IC3 para 9), função física auto reportada em 4 unidades (DM -6,59; 95% IC – 10,71 para -2,48; NNT 5; 95% IC 3 para 8) e rigidez para 18 unidades (DM -18,34; 95% IC – 35,75 para -0,93; NNT 3, 95% IC 2 para 24) mais no grupo aquático do que controle. O DMP para força muscular mensurada pela extensão do joelho e apreensão palmar foi desvio padrão 0,63 a mais se comparado ao grupo controle (DMP 0,63; 95% IC 0,20 para 1,05; NNT 4, 95% IC 3 para 12) e função cardiovascular submáxima melhorou em 37 metros no teste de seis minutos de caminhada (95% IC 4,14 para 69,92). Somente dois resultados principais, rigidez e força muscular, alcançaram o limiar de 15% para relevância clinica (melhoraram em 27% e 37%, respectivamente). Abandonos foram iguais nos grupos aquático e controle e efeitos colaterais foram poucamente reportados, sem algum efeito colateral grave reportado. Aquático versus terrestre Não houve diferença estatística significante entre as intervenções para função multidimensional, função física auto reportada, dor e rigidez: 0,91 unidades (95% IC -4,01 para 5,83), -5,85 unidades (95% IC -12,33 para 0,63), -0,75 unidades (95% IC-10,72 para 9,23), e duas unidades (95% IC -8,88 para 1,28), respectivamente (todos baseados na escala de 100 pontos), ou em função cardiorrespiratória submáxima (três segundos no teste de 100 metros de caminhada, 95% IC -1,77 para 7,77). Encontramos uma diferença estatística significante entre intervenções para força, favorecendo treinamento terrestre (2,40 kilo pascal de força de apreensão, 95% IC 4,52 para 0,28). Nenhum dos resultados da comparação entre aquático e terrestre apresentaram diferença clinica relevante no limiar 15%. Abandonos foram iguais nos grupos aquático e terrestre e efeitos colaterais foram poucamente relatados, sem algum efeito colateral serio em qualquer grupo. Aquático versus aquático (Ai Chi versus alongamento na água, exercício em água de piscina e em água de mar). Entre os principais resultados, o único com diferença estatisticamente significante entre as intervenções foi rigidez, favorecendo Ai Chi (1,00 em 100 pontos na escala, 95% IC 0,31 a 1,69).

CONCLUSÃO DOS AUTORES:

Qualidade baixa a moderada das evidencias relativas ao controle, sugerem que treinamento aquático é benéfico para melhorar o bem estar, sintomas e aptidão em adultos com fibromialgia. Muito baixa a baixa qualidade da evidencias sugerem que há benefícios do exercício aquático e do terrestre, exceto em força muscular (muito baixa qualidade de evidencia favorecendo exercício em terra). Nenhum efeito colateral sério foi reportado.

NOTAS DE TRADUÇÃO:

Traduzido por: Marcelo Zerbetto Fabricio, Unidade de Medicina Baseada em Evidências da Unesp, Brazil Contato: portuguese.ebm.unit@gmail.com
Epistemonikos ID: c04d77bd8366b4e21bcfed6f24c82d1e80c7f339
First added on: Nov 09, 2014